É o seu sorriso, inocente. O jeitinho como você olha com um olhar inocente e pergunta as coisas mais complicadas com uma naturalidade de dar medo, mas que conforta a minha ignorância. E respondo algo que nem eu mesmo sei o que. E então você dá um sorrisinho com os lábios fechados, como que escondendo algo, e diz: “ah é?”, balançando a cabeça em sincronia com a fala. Ah, o seu sorriso. Sempre é lindo. Com os dentes à mostra ou apenas com o contorno dos seus lábios formando uma linha curva que eu poderia passar horas e horas a apreciar. E o seu olhar ingênuo, mas carregado de uma sabedoria ímpar, que eu tento desvendar toda vez que te encontro. Eu gosto do jeitinho como você fala. Sua voz faz bem aos meus ouvidos. E o jeito como balança a cabeça quando fala. Movimentos que acompanham o som da sua voz. É incrível, toda vez que a vejo fico admirado. Eu gosto da sua voz. E você anda, com um quê de curiosa. Nunca sei pra onde está indo, mas gosto de ver você passar. E vez ou outra pega um Hall’s, tira do papel e coloca na boca. E depois sorri, com os lábios fechados, um sorriso inocente. Eu gosto de você.
Ricardo Schneider, 3 de setembro de 2007 (já?)
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2 comentários:
China...
Obrigada por deixar o link pra mim!
Textos românticos...manda bem nessa linha também! Algo me diz que há alterações químicas em seu organismo (será paixão??!rsrsrs)
Aproveito para dizer que esses dias li algo sobre Marx (no livro "Sobre a violência" da Hannah Arendt) que me fez lembrar o que vc escreveu sobre as contradições da sociedade, as quais a conduzirão para seu próprio fim. Muito bom!
Eu não sei falar inglês mas me traduziram o texto como: Uma garota de Ponta Grossa. Aí eu te pergunto: Que ponta que é grossa nessa sua garota? A ponta dos dedos? Espero resposta do Criador.
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