sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Still Alive!

E para quem pensou que eu tinha MORRIDO, surpresa!!!
Mais viva do que nunca, mais sagaz que o homem fumaça, mais engraçada que piada do Bozo... Tassiana Resende resolveu dar as caras!
Boa noite... Ai que saudade!!!!

Como vão, amigos, leitores, fantasmas?

Este post é para dizer que eu não desisti!! Consegui 5 minutos para deixar registrada algumas palavras!


O tempo passa, o mundo muda, as tecnologias evoluem, e eu continuo querendo escrever contos, cronicas e histórias!

Alias, quem gostaria de ir ao Woodstock comigo?
To muito afim de dar uma passada lá!

Vai ter Janis amanhã!
Bom quem estiver afim já sabe!!!


Beijos me liga?

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Mais uma vez é carnaval.

Só pra dizer que meu desempenho em vestibulares continua 100%.

Abraço a todos.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Desaforismos

O Reinaldo é o melhor Moraes desde o Vinicius.





W.B

sábado, 2 de agosto de 2008

Na mesa de jantar.

Sai para jantar, sozinho, e voltei com o saco completamente cheio. Não que eu estivesse com vontade de ir ao banheiro, por enquanto a Coca Zero que eu tomei continua banhando meu estômago. Voltei com o saco cheio dos namorados e namoradas. Dor de cotovelo? Também.

O fato é que ultimamente, como o sempre intrépido Cléber Machado gosta de ressaltar, as coisas tem ficado um pouco mais sem-graça. Se já não existiam lá muitas coisas com as quais agente pudesse se esbaldar, ultimamente elas foram ficando ainda mais escassas.

A minha última bronca é com o namoro. O namoro virou uma instituição. Daquelas bem segregacionistas, pois é, consigo imaginar em um futuro próximo alguns lugares que proibam a entrada de "Solteiros"

-Opa amigo, quanto que é para entrar?
-r$ 20,00 para cada.
-Como assim "para cada" amigo?
-Só pode casal amigo, e agora dá licença que o senhor está "empacando" a fila.
-Mas e se eu quiser entrar sozinho?
-Vai ter que achar outro lugar. O senhor pode me dar licença?

Não existe problema nenhum, ao menos pra deixar o papo menos moralista, em namorar. Oras quem quiser que namore. O problema é que hoje eu vi inúmeros casais com as mãos entrelaçadas quase que em uma obrigação moral, como se fizesse parte de uma cartilha, daquelas que os caras entregavam em décadas passadas e que basicamente delineava um certo tipo de comportamento. Parem com essa besteira!

Entre uma garfada e outra do meu excelente Kibe Cru com molho de gengibre, eu vi esses casais passando, de mãos dadas e frios como uma geladeira no Pólo Norte. Aonde foram parar as caminhadas vagarosas, que iam com passos lentos, meio tímidos, numa caminhada que mais parecia um balé, onde alguns passos eram trocados por afagos, e carinhos, beijinhos ao pé do ouvido, aonde foram parar?
Aonde foi parar a intimidade? Os casais que eu vi hoje pareciam que mal se conheciam, não me estranharia se na cabeça deles ocorresse: "Eu estou segurando uma mão. De quem será?" Aquele sentimento gostoso de conhecer alguém estimulante, para as meninas um rapaz, e para um rapaz uma menina. Não senhor, hoje em dia os novos casais andam como máquinas, qualquer semelhança com a clássica cena do filme: The Wall do Pink Floyd é mera coincidência.

As mulheres, lindas em seus impávidos colossos de lábios, cabelos e charme também sucumbiram aos tempos modernos. Um andar sem graça, digno da mais pura Norueguesa. O charme da brasileira sumiu no meio do shopping. Elas estão mais provocantes, do que insinuantes. Se é que existe alguma diferença. Para este escritor que escreve, e a voz na sua cabeça que você ouve quando lê, sim, existe uma diferença.

Assim como tudo que vira estabilishment necessariamente torna-se um saco, o namoro é um deles.
E então me mandei daquele lugar e coloquei meus pés no chão. Tremendo banho de realidade para uma noite de sábado que apenas começava.

No caminho de volta fui brindado pelos Deuses com uma cena redentora. Um casal que que facilmente já tinha passado das cinquenta (com trema, mas não sei onde fica no teclado) primaveras, (fato esse comprovado por esse escritor pois os dois falavam de Leila Diniz, a musa da bossa.) andando vagarosamente, conversando francamente, e não como um casal de mongolóides que me deram o prazer de ouvir alguns poucos minutos de sua conversa, enquanto eu ainda jantava, sobre estratégias para crescer dentro de uma corporação. Pois é, este casal que eu tive o prazer de acompanhar por 30 segundos me deu uma boa sensação, a de que nem tudo foi pro saco, pelo menos nem tudo ainda. E eles continuaram em seu balé no asfalto, abraçadinhos, conversando, rindo seus risos e chorando suas pitangas. E quanto a mim, só me restaram as teclas.

Até a próxima.

William Biagioli
(02/08/2008)

Aqui, ali e acolá.

Eu estive por aí. Andei pelas ruas da tua cidade. Vi as luzes cintilantes de um frenesi de átomos e zumbidos incessantes. Subi tuas subidas, e desci tuas descidas, me desculpe a redundância meu caro, mas é que vai fazer tantas subidas, e tantas descidas, lá no inferno. Desculpe, no inferno não há subidas, é um caminho estreito e direto na descendente.
E continuei por ali, aqui e acolá. Senti o sopro da madrugada tentar levar a minha mente para dançar. E depois de seguidas tentativas obstinadas, desistiu. Ela já tinha ido.

Passei por construções que você ergueu meu caro, ou que pelo menos ajudou de alguma forma a erguer. Prova concreta que que com o passar do anos as coisas podem ficar em pé, é só fazer bem feito durante todos os outros anos anteriores. Díficil.

Vivi sendo e não sendo. Fui e Não fui. Sou boa parte de seus erros, e dos acertos também, ora pois!. Senti o peso do dedo em riste que apontaram para mim. Fiz alguns sorrirem. Mas não nego, chorei em alguns momentos com a mais sincera e escorrida lágrima, inda que o riso ainda comandasse o rumo das coisas. Bobagem lírica.

Bebi suas bebidas, comi suas comidas (e como!) fumei seus cigarros, beijei o chão, e tive a redenção nos olhos de tuas mulheres. Doce redenção, talvez tenhas criado apenas para deleite dos mortais homens, assim como eu. Eu entendo poderoso Éon. Algumas de beleza admirável, uma rara beleza, assim como a gaivota que voa ali no céu, ali oras, do lado de fora da minha janela, um pouco mais pra cima, o céu. Lembra? E da Gaivota? E do bater de asas? Pois é meu caro, admirável são tuas pernas, eu disse a ela, e ela acusou um sorriso de canto, talvez ela tenha gostado, talvez não. Quem se importa? Talvez eu. Maldita hora pra me lembrar dos pensamentos. Eu os tive (e como!). Do lado aonde bate sombra é mais frio, e é por lá que alguns caras andam. Outros gostam sempre de estar na luz. Nas poderosas baterias de iluminação. Efêmero. Passageiro. Não há luz que não precise do escuro. E nem escuro que sobreviva muito tempo sem a luz. Mistérios da tua criação meu caro. Verdade, tentar descobrir o porquê é um saco, mais fácil constatar, e ir tocando em frente. Assim como a boiada. No campo. Lembra? O café? O pão-de-queijo? A vovó? O cheiro de mato (calma D2) recém-cortado, com hífen pois o hífen é a cerca da palavra, e te lembra da cerca? que cercava o mato? Era o limite da nossa imaginação.

Pois é meu caro, eu andei por aí, e espero continuar andando. Sempre que puder te mando algumas notícias. Mas nem tudo está perdido.
Um abracadabrasso, do William.


Até a Próxima.
(02/08/2008)