sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

RELATOS DE UMA MANHÃ

Tocou meu despertador.
Bom dia meus amores (meus cachorros), bom dia pai... Bom dia!

Como sempre, me programo para nao chegar atrasada em meus compromissos.
Tudo vinha correndo bem.
Até que me deparo com ela....SONIA - a professora muito doida (daria até pra virar desenho animado, super-herói, brinquedo, filme..sei la...)

Quando eu digo muito doida, é no sentido literal... Mas pouco me importa se a pessoa é doida, normal (ate pq so depende do ponto de vista), baixa, alta, sem dente, black power...
Me importo com RESPEITO entre os seres humanos.

Conversa vai, conversa vem.... BOOOOOOMMMMM
Explodi!
Me transformei em Sonia, com a propria Sonia.
NAAAAAAAAAAO, isso não pode acontecer.

Gente, eu perdi a linha.
Juro, nao aguento com a loucura dos outros, odeio que descontem em mim problemas que não tem nada a ver comigo....
Bati boca, tentei ser educada e só nao MANDEI A MERDA porque meus pais me educaram muito bem.... porque eu prefiro usar as palavras do que mandar AQUELE palavrao - por mais que as pessoas, as vezes, mereçam ouvir!!!!


E durante minha vida toda, SEMPRE tive respeito pelos professores, pois eles nos passam ensinamentos, conhecimentos, etc...
Mas perdi a linha!

Os motivos que me levaram a tal ponto, pouco importam aqui (pois nao suporto falta de consideração e respeito e nessa hora FODA-SE A TAL HIERARQUIA - claro, até porque nunca passei por cima de ninguem) BUT...
...e questão nesse momento é:
Agora que meus nervos voltaram a normalidade, irei eu, atras da professora, conversar como uma pessoa civilizada (que ela tb nao soube ser hoje cedo)? Finjo que nada aconteceu? Dou risada e vejo que somos todos estranhos e volúveis?

Ah, se eu me conheço, tenho certeza que irei conversar com essa mulher segunda-feira, e expor meu lado, e claro, compreender o dela.

O que voces acham?



Por Tassiana Ghorayeb Resende - atualmente na TPM, e agora se comportando normalmente.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

El Pirata de la Paulicéia (desvairada?)

Eu sei, andei devendo. Juro que pago.

"Estava jo andando por destas esquinas que se chamam solidão, com meu papagaio, el unico compañero. El pirata de la ciudad grande destemido andava em su crusada por dentre os cantos obscuros da alma. Dessas esquinas por onde ando, aonde vejo carros, principalmente barulhentos. Pessoas apressadas. Pessoas sorrindo, e pessoas chorando. Gente Nova e Gente Velha, todos debaixo do mesmo sol, e que seja dito de passagem. Que sol!!! Paro pra pensar em algo interessante. Jo, el pirata de la ciudad grande, em nada lembro, los caros hermanos de tempos atrás. Capitão Jack Sparrow e sua corja já não existem. E o por quê de um fenômeno tão absurdamente inexplicável?
A resposta vem em forma de pergunta. Segue aí, dois pontos.
O que é que os Piratas perseguiam?
Resposta pessoal do BBB: (dois pontos again)
Riqueza!!!
BINGO!

Eles apenas perseguiam a riqueza, agora, não sei vocês, mas eu não conheço nenhum pirata. Pelo menos não aqueles que tinham como único esporte a acumulação de cada vez mais riqueza. A perseguição insensata e infinita por mais e mais riqueza, acabou por acabar com os piratas. Durmam com esse barulho. Jack Sparrow também.

Pero Jo en mi crusada non ouso cometer los mismos erros, e por esso que sigo en frente, com mi compañero, El papagaio, e la unica riqueza que procuro é de la fonte infinita de lo Amor. Um beso para quien for de besos e uno abrasso para quen for de los abrassos. Lo Pirata de la Paulicéia se despede. Non se despe!..."

Hasta la vista Muchachos.

Até a Próxima

See you later Alligattor

Ass: William Biagioli
Primeiro Comandante de Aspirações a Qualquer Coisa do Batalhão dos Sem Nada pra fazer.

Tchau.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

O QUE ENSINAREI PARA MEUS FILHOS,

Gente, ultimamente ando indignada com algumas coisas, alguns valores, algumas (muitas) atitudes.
Outro dia vim aqui para postar algo relacionado aos direitos humanos. (mas o blog nao funciona comigo – so quando ele quer)
É..... quando o governador do MT ou MS, (esqueci qual mato que era) deu ordem para policia atirar nos bandidos, quando perceberem que nao teria jeito – ou seja, que seriam atacados, sem dó nem piedade.
Ai apareceu uma senhora,DOS DIREITOS HUMANOS, metendo a boca no governador.“Isso eh um absurdo, como ele fala uma coisa dessas? Nao podemos aceitar uma atitude radical assim, o que é necessário fazer é um APAZIGUAMENTO entre as partes, entre policia e bandido.” O QUE? Ela acha que esta falando, ou melhor, lidando, com que tipo de gente?! Ok, ok, nao quero matar ninguem, mas se a autoridade do estado decretou TOLERÂNCIA ZERO, é porque a coisa devia estar GRAVE.
Por que os Direitos Humanos protegem as pessoas que nao se importam com os nosso direitos, nem com a vida, nem com a humanidade, nem com nenhum ser humano, ser vivo, sei la? Manda aquela senhora apaziguar, entao! Tolice!!!!! Se essas pessoas fossem o tipo de gente que se pode conversar, que sabem o que eh PAZ, com certeza nao sairiam por ai pegando em armas, atirando, roubando, matando, e deixando NÓS, OS CIDADÃOS DE BEM, sem o DIREITO de ir e vir!!!! Direitos Humanos para pessoas que nem se importam com esse termo, que nem dão valor a vida, que muito menos estão ligando se a ordem é atirar, ou matar.
Mas esse assunto era tópico de outro post. Nao quero ensinar para os meus filhos nada sobre a arte da guerra, ou da tentativa ridicula de PAZ entre partes que nao querem paz.

É sobre MENTIR, o que eu quero falar.

Tenho um conceito feito sobre isso: Mentir é a pior coisa que alguém pode fazer.
É negar você mesmo, é machucar ou ferir as pessoas conscientemente, é achar que todos são idiotas, é passar por cima da confiança que as pessoas depositam em você.
Que feio. Acho que o pior erro que alguém pode cometer é mentir.

Por pior que seja a verdade, é mais digno, é mais justo, é menos feio. Porque se sabia que era errado não devia ter feito, ou falado, ou isso ou aquilo, e pior ainda é se esconder atrás de uma máscara, como se nada tivesse acontecido.
Ter vergonha de assumir os proprios atos nos faz podres.
E mais ainda quando alguém descobre que vocÊ mentiu.

Você perde todos os méritos conquistados até então. As pessoas passam a ter sempre um pé atrás, desconfiam de tudo que você efz e faz.

Ainda não sei porque tem gente que prefere mentir.
Falta de caráter? Vergonha das próprias atitudes? Arrependimento?
Pra mim, nenhuma dessas opçoes justifica.

Ensinarei meus filhos a terem valores, e nunca passarem por cima deles. Respeitar as pessoas em sua totalidade, aceita-las com as diferenças, qualidades e defeitos, e se não as aceitar, não as prejudique. Não julgue. E muito menos MINTA.

Mais vale uma dura verdade, do que uma mentira bem contada.

Por Tassiana Ghorayb Resende – uma pessoa que descobriu algumas verdades esses dias.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

IMPORTANTE

O último que sair, por favor, apague a luz e feche a porta.

R$

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Mas ooooo!!!

‘Help, I need somebody. Help! Not just anybody. Help! You know, I nee’
Foi com um tapa, quase raivoso, ou talvez completamente raivoso, que Mari interrompeu a programação da rádio. Obviamente outros ouvintes, em outros lugares, continuariam ouvindo os quatro rapazes de Liverpool, mas naquele quarto tal música havia completado sua missão: acordar o casal.
O casal em questão é composto, não por acaso, de duas pessoas. Como o leitor já deve ter desconfiado, Mari é uma dessas duas pessoas, e a não ser que ela tenha enganado Deus e o mundo, ela é a mulher do casal. A outra pessoa é seu marido, também conhecido como Alê, chamado por Mari de ‘meu bem’, e cujo nome é Alexandre Gajardo, embora seu sobrenome não venha ao caso.
Levou dois meses para que Alexandre conseguisse ter sua primeira conversa com Mari. Ele a fitava sempre, disfarçadamente, mas não tinha coragem para um approach. Naquela época, ele tinha 23 anos, o que já deveria ser idade o bastante para um homem não ter medo de tomar a iniciativa. Mas não era o caso, e foi isso que encantou ela, Mari, então com 20. Namoraram por dois anos e meio, e então noivaram, como manda o figurino. Mais dois anos de noivado e enfim o relacionamento foi oficializado, com um belo e festivo casamento, como também manda o figurino, num hotel-fazenda próximo da cidade. A propósito, o figurino da noiva, com véu e grinalda, serviu apenas para confirmar o disfarce de ‘virgem pura e inocente’ que ela havia inventado e levava com estrema maestria, enganando os pais dela, os pais dele, e todo mundo que não a conhecesse. Vale dizer que logo nas primeiras semanas de namoro Mari havia se revelado uma hábil e criativa amante no coito, enquanto Alexandre demonstrava ser apenas um coitado.
A cerimônia não foi o que podemos chamar de ‘apenas mais um casamento’. Ela marcou a vida de praticamente todos os presentes, não apenas pela fartura alimentícia, nem pelos barris de cerveja, uísque e outras bebidas destiladas, nem pela ótima qualidade do hotel fazenda que abrigou a todos os convidados, mas principalmente por um pequeno descuido do buffet contratado que acabou desenvolvendo uma nova espécie de salmonela em suas maioneses, ocasionando um desarranjo coletivo nos presentes, várias ambulâncias chamadas às pressas e algumas manchetes nos jornais da cidade. O casal, porém, não sofreu com a bactéria, e também nem poderia: estavam no quarto tendo a primeira relação sexual após o casamento. Era, também, a primeira relação sexual naquela posição já registrada na história do homem após o falecimento de Cleópatra, ou seja, nos anos D.C.
Quando os pombinhos saíram do ninho de amor e apareceram no belo gramado do hotel-fazenda, viram homens e mulheres correndo desesperadamente em sua direção. Os dois acharam que todos queriam lhes abraçar e dar os parabéns, mas na verdade todo mundo passou direto por eles, indo de encontro aos seus respectivos quartos e congestionando assim o sistema de esgoto do hotel. O casal viu também uma porção de pessoas rolando no chão, com dores terríveis no estomago, e, bem, mais uma porção de escatologia que não vem ao caso falar para não ofender a bela decoração branca do local.
Depois desse dia histórico, passou-se redondamente três anos e pouco até o dia de hoje, o dia em que Mari esmagou os Beatles no rádio-relógio. Nesse tempo todo, desde o dia em que se conheceram até agora, a única decepção que Alexandre teve com ela foi descobrir, alguns dias após começarem a namorar, que o nome dela não era Mariana, como ele havia imaginado, mas sim Mari...Mari...Mariiii...argh!, não dá pra dizer esse nome horrível! Hei, hei! Me larga! Me solta! Pára!

Interrompemos a narração desse texto para uma troca imprevista de narrador. O narrador a seguir não é lá grande coisa, mas é o que deu pra contratar. Ele aceitou ter seu salário diminuído caso não tivesse que falar o nome Mari..., bem, caso não tivesse que falar o nome verdadeiro de Mari. Continuaremos com a narração.

Bem, como a história ia dizendo, Alexandre teve apenas uma decepção com Mari ao longo de todo o relacionamento. Com a justificável, esperada e ética atitude do narrador anterior, o barato da história foi cortado ao meio. Portanto, vamos terminar o texto aqui e começar outro, outro dia.


Ricardo Schneider, dizendo besteiras para não calar bobagens, em algum lugar do tempo-espaço conhecendo pessoas interessantes. Fui!