sexta-feira, 27 de junho de 2008

Detetivando...



Vamos aos fatos:

1.- A minha garrafa tá fechada (o que é extremamente difícil de fotografar!);
2.- A garrafa do William está no fim (o que é extremamente compreensível);
3.- O relógio do William marca exatamente meia-noite (isso significa que ainda estávamos sóbrios - ainda - o que não quer dizer nada)
4.- Há apenas uma pessoa em pé (que provavelmente é o garçom);
5.- O garçom veste uma camiseta amarela e verde (ou seja, essa foto foi tirada durante a copa do mundo, e antes do brasil ter sido elimidado);
6.- A bandeira do brasil ao fundo comprova a minha teoria sobre a copa do mundo;
7.- O fato de ninguém estar vestido com a camisa do brasil mostra que não havia jogo naquele dia;
8.- Os homens sentados na mesa número 03 eram os mais bacanas daquele lugar;

E você? Consegue encontrar mais algum detalhe?

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Aos meus Colegas

Boa tarde.
Venho por meio desta postagem parabenizar meus colegas de Blog, pela criatividade, pelo belissimo conteúdo e pelas palavras bem escritas!
É difícil ser criativo? É difícil ter boas idéias? É difícil expressar-se através de palavras?
Não sei....

Caros colegas, por muitas vezes, vim cheia de idéias, cheia de pensamentos revolucionários, cheio de truques e papo furado, e por muitas vezes não postei NENHUMA palavra, ou quando postei, foram apenas palavras... nada relevante.

Por que a inspiração vem quando não temos onde anotá-la?
Quando pensei em me demitir deste blog, foi pensando em vocês, colegas. O nível atingiu o extremo e as vezes, minha raiz do cabelo, não acompanha tal ritmo.

Agora, ao som de Ney Matogrosso, resolvi deixar alguns conjuntos de letras (as palavras) para vocês.
Pura ADMIRAÇÃO!!!! Nada além.

Outro dia quis postar uma conversa que eu gostaria de ter com o Presidente da República. Mas havia um belo post de Ricardo naquele dia - e quem gostaria de ler uma conversa que eu tive em meus pensamentos, quando se tinha um texto produtivo?? Hein hein?

Não me arrisquei, e agora perdi o fio condutor daquele pensamento (que eu lembro que começou quando a seleção brasileira de futebol jogou BONITO contra a Argentina). MAs tudo bem!
É a vida.

Gostaria de informar também, que o TERCEIRO E QUARTO (continuação dos Primeiro e Segundo) já têm forma em minha cabeçona, que tenho histórias reais, idéias e ideais, e sonhos para contar, mas antes, gostaria de saber se posso ficar mais tempo aqui, ocupando uma cadeira nesse SENSACIONAL e PRODUTIVO blog!

Colegas?
Não pedirei minha demissão, mas queria saber se serei demitida?

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Das dores, oratório.

Atenção sinestésicos do palavreado. Desencadeadores do caos literárico. Pseudo-pensadores de um mundo melhor. Avant-Gardes da sabedoria alheia. Detetizadores do Conhecimento. Ou seja, quem quer que queira encaixar-se em alguns do simpáticos neo-adjetivos criados instantaneamente, sem nenhum aviso, ou pensamento prévio. Há quem diga que essa é a melhor maneira de se fazer as coisas. Eu teimo, que em alguns casos, não é.
Ainda há tempo, eu não sei o que é, muito menos o que nem é mais, ultimamente. Da mesma forma que o que ainda me irrita, é a tentativa de definir o que é, e o que não é. Digamos que é assim: Uma patrulha moral, um exército de pasteurização, uma multidão de desgostosos sujeitos tentando estatizar e "abaular" as arestas do pensamento livre. Querem pasteurizar meu pensamento! Querem pasteurizar o teu também caro amigo. Jura??? O Meu??? É meu caro, o teu! Pois foi como quem já disse aqui, "tenque". É isso aí, tenque, por que tenque. E assim como tenque ter quem faz tudo assim, pasteurizadão, tenque ter que não.
Pelo sim e pelo não, há algo de novo para acontecer. Ainda é sussurrado nos cantos escuros dos bares. Ainda é um grito afoito e preso na garganta de alguém que toca saxofone com a boca pelas ruas de uma gélida cidade. É o pensamento do tipo "bumba-meu-boi" de alguém que senta atrás de uma poderosa máquina e tenta redigir algo que no mínimo possa mudar o mundo. É o grito de angústia de quem tomado pela preguiça redundante de um domingo anseia com coisas melhores.
É no fundo no fundo, o gozo de um sujeito solitário que esporra tristeza.


William Biagioli, aos 20. Sem tirar o pé, nem a cabeça.

domingo, 22 de junho de 2008

Um cara triste ejacula a solidão na fila pra pagar

Agora eu sou um pilantra por acordar às quatro da tarde e com sono num domingo de inverno. Por eu achar o máximo acordar com a casa vazia. Por colocar um Elvis na vitrola e abrir uma cerveja importada que eu prevenidamente comprei com a grana que sobrou da garrafa de uísque. Por beber deliberadamente. Agora eu sou um pilantra por achar tudo isso o máximo.
Que eu sou um cara simpático. Gentil, as vezes. Mas eu não posso permanecer inalterado. Essa coisa de irrelevância, sabe? Claro que sabe. Você quer casar, quer casa própria, três filhos no máximo, um consórcio de carro zero. “Pro futuro, né? Pro Júnior entrar na faculdade. Vai ser doutor, doutor. Diz ‘oi’ pro tio, Junior.”
Acho que estou ficando morto aos poucos. Eu to me sentindo assim. Eu olho para os lados e não consigo me enquadrar em nenhum estereotipo de pessoas. As pessoas têm me olhado torto, elas viram a cara. As mulheres fogem de mim. Elas não querem ouvir minha conversa. Nem o barman me agüenta mais e eu continuo achando que sou melhor do que os outros pensam. As pessoas me evitam. Talvez por vingança. Talvez por eu sempre ter evitado elas, agora estou levando o troco.
Eu me sinto deslocado. Porque apesar de ninguém gostar de mim, eu gosto. Eu gosto do meu jeito. Das minhas manias. Do jazz e do uísque. Das unhas roídas, dessa barriga acumulada ao longo dos anos. Eu gosto de saber quem é Buckowski, de ter livros, de ler. Eu gosto de gostar de ser assim. De não me importar com o que os outros pensam. E não dá pra levar a sério uma banda que toca pagode, axé, sertanejo e reggae. Não dá pra levar a sério quem acha isso o máximo.
Que eu não sou de sair por aí contabilizando beijos para fechar o balanço. Mas pergunto “dá o cu?”, embora eu saiba que cu não se pede, se come. Que eu prefiro as miras técnicas aos programas de domingo. Que eu não coloco gelo no uísque. Que eu vou com sede ao pote. Que eu prefiro um blues ao hino da bandeira. Que tudo o que eu vivo, vivo pra contar. Só que tá sendo difícil achar os adjetivos certos.
Eu vou fazer o quê se não tem mais ninguém por perto que goste do que eu gosto? Se todo mundo me critica por não fazer a barba? Se eles querem que eu emagreça? Ta todo mundo mudando de assunto. E nessa, ninguém sabe o que falar. Mas o errado sou eu?
Um cara espera anos para ser contemplado num consórcio. ‘Pagar devagarinho’. E eu sou o maluco. O caixa do banco vai passar a vida inteira contando dinheiro dos outros. Eu sou o doido, e a vendedora vai mostrando a liquidação de verão, a coleção de inverno, aquela blusa da vitrine, tem maior?, e de outra cor?.
Deixa eu ver no estoque.
“Que o cliente tem razão. Que ‘tenque’ aumentar as vendas. A meta, sabe? E tem a comissão também. É boa. Dá pra pagar o mercado e sobra pro salão. ‘Tenque’ ficar bonita pro marido, né.”
É, é...‘tenque’.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Das serenatas restaram os tímpanos.

Deixei jogado num canto meus livros e caderno. Um único caderno, porque um cara como eu não teria mais. Deixei eles lá. E pra ser sincero não to nem aí pra eles. Não que eu desconsidere a importância. São importantes. Assim como atendentes de telemarketing também são. Ou seja, foda-se. Eu não to nem ai se isso vai me fazer falta ou se eu to viajando nas minhas idéias. Foda-se. Foda-se tudo e todos. Eu também. Você também.
O que me irrita não são os livros nem o caderno. Eu gosto de livros. Tenho vários. Leio vários. Leio Buckowski, Henry Miller, John Fante. Tudo junto, tudo ao mesmo tempo. Porque eu não sou de metodologia, e acho uma bosta quando me organizam. Só que eu também acho uma bosta as tardes de sábado no clube. As manhãs de domingo em família. As formas como as pessoas encontraram para amenizarem suas perdas e comemorar seus ganhos. Amenizar o que? Ganharam o que?
Eu não vou mais pegar num lápis. Não vou mesmo. Os livros técnicos que eu joguei naquele canto vão apodrecer ali a partir de agora. Eu não ligo. Eu não quero ligar. Esse é o problema. Sei lá, eu acho que sou uma pessoa cheia de problemas. Eu acho que na verdade eu sou um problema.
Eu me recosto na cadeira e fico encarando tudo o que vejo. Mas não ergo um dedo pra mudar as coisas de lugar. Fodam-se as coisas. Sempre é assim: as coisas aqui, as coisas ali, as coisas lá. E nós. E as pessoas? E você? E eu? E nos dois juntos nas tardes de sábado, bebendo vinho e ouvindo blues? Você gostaria disso não é? Gostaria sim. Eu sei que sim.
Mas as tardes têm sido cada vez mais frias. E os domingos cada vez mais vazios. E você não vem mais com aquele sorriso me pedindo um beijo. E só ta querendo ouvir samba. Nem fumar não fuma mais. E até Paulo Coelho resolver ler. Assim não vai ter jeito. Eu gosto de você, ou gostava, sei lá. Sei lá porque nem sei mais quem você é. Porra, volta!
Os livros vão ficar ali, naquele canto. Você sabe que eu não vou mover um dedo pra pega-los. E você sabe que eu precisaria. Mas só você pode me fazer mudar de idéia. Só você. Você sabe disso. Claro que sabe. Você sabe tudo de mim. Acho até que você é um pouco de mim. Ou era. Não sei. Eu já não sei. Você ta entendendo? Ta entendendo? Porque eu não to. Serio, não to mesmo. Eu já não leio o que escrevo nem ouço o que digo que é pra não ter que pensar demais. E eu não to mais nem aí pro que os outros pensam.
Porra, eu preciso de você! Você não vê? Mas eu preciso de você aqui comigo, não galinhando por ai em qualquer canto. Me ajuda a continuar. Me ajuda. To implorando, você ta vendo. Eu to de joelhos, vê se pelo menos dá a mínima. Pega minha mão e me ajuda a levantar. Acende a luz, liga o rádio. Tira a tv desse canal de putaria. O blues já ta na agulha. Vinho eu comprei. Falta só você. Me tira daqui. Me leva pro céu pela última vez. Me leva pra sua cama e tira a roupa. A minha roupa. A sua roupa. Pela última vez. Pela última vez, e nada mais.

domingo, 8 de junho de 2008

*

- Vai sair nesse frio?
Isso era o tipo de coisa que me deixava irritado. Nada contra sair no frio, mas a pergunta em si me arrependia profundamente de já não estar lá fora. Não era uma pergunta normal, como ‘acompanha fritas?’ ou ‘e ai, comeu?’. Não. Essas perguntas são corriqueiras e por isso, vindo deles, não fazem a menor diferença. O que me acalma, todavia. Acalma não fazer diferença. Mas a pergunta em questão tinha outra intenção.
- Vai sair nesse frio?
O frio gelava mais lá fora que aqui dentro, o que pode parecer natural, e de certa forma é, porém a temperatura aqui dentro era baixa, muito baixa, e o fato de lá fora ser mais frio que aqui dentro me fazia pensar que eu teria sérios problemas caso colocasse os pés do lado de lá da porta.
Aquela porta estava velha, é verdade, e caindo aos pedaços, o que a fazia quase parte da família. Não fosse o fato dela ainda poder permitir ou proibir a gente de fazer algo, no caso passar. Mas ela só fazia isso com a ajuda de alguém que a fizesse abrir ou fechar, o que a tornava novamente um membro da família. A manipulação, a dobradiça.
- Vai sair nesse frio?
Vô, vô. E não me encha o saco, porra! Era isso que eu queria ter dito, mas, obviamente não disse. Em parte por que eu não sou de me deixar levar pelos sentimentos com esse pessoal, e em parte porque eu não tava com saco pra dizer nada. Porque é sempre assim que acontece, a gente tenta fazer algo, mas não consegue fazer sem que tentem impedir. Geralmente é com palavras. Geralmente são eles. Geralmente não conseguem. Mas geralmente é aqui que tudo começa.
- Vai sair nesse frio? Tô falando com você!
Assim que você perde o respeito por si próprio, passa também a não respeitar os outros. E nada do que digam ou façam pode mudar sua opinião e seu modo de agir, falar e ser. Pelo menos era isso que eu achava que aconteceria quando eu passasse por aquela velha porta podre de madeira. Mas ela precisava ser aberta, e alguém tinha de fazê-lo. Óbvio que fui eu. E óbvio que eu queria levar a porta embora comigo para que aquele vão não se fechasse enquanto eu estivesse fora. Mas a dúvida em saber se ela estaria aberta ou fechada quando eu voltasse (se é que algum dia eu iria voltar), isso me excitava.
Resolvi deixá-la ali.
Eu agora queria era conhecer o mundo. Eu agora queria era viver pra mim. A vida começava a ser a minha mais nova namorada, e nossa paixão estava em chamas. Ardendo ao som de um velho blues.
- Vô sim, vô sim.
Eu podia. Eu fui...

sexta-feira, 6 de junho de 2008

A última volta.

Hoje é a última volta, caros visitantes deste humilde blog. Como é doce o sabor da última volta, você corre a semana inteira, subidas, descidas, curvas em ascendente, curvas em decrescente, umas mais abertas, outras mais fechadas, é também natural que em uma ou outra volta haja uma derrapada, afinal de contas para muitos ainda são as primeiras voltas, fato esse que não exclui aqueles que já estão até tontos de dar voltas, também podem derrapar. Derrapar nada mais é do que ficar de frente para tudo aquilo que você já percorreu, serve pra você olhar pra trás e saber que ainda pode ir em frente. Enfim, hoje é a última volta, e o doce sabor da bandeirada final já apruma no horizonte, e sinaliza simpaticamente com alguns copos de cerveja enchugados, muitos sorrisos e a comemoração pelas ruas da nova conquista do novo herói. Guardadas as devidas proporções, é mais ou menos assim.

William Biagioli.

A última volta.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

3x1

Pois é minha gente... 3 a 1...
São três, contra um, são dois a mais que o único um...
Não importa. Ontem o Timão entrou em campo determinado, centrado, visando um único objetivo: sair com a vitória.
Os corinthianos lotaram o estádio do Morumbi, numa noite com temperaturas mais amenas. 70 mil pessoas esperançosas, roendo unhas, e com o coração na mão.
O jogo em si não foi como o esperado. No 1° tempo o Sport não saiu para o jogo como deveria sair, não encontrou um caminho, não estava bem posicionado dentro do gramado, não criou, e não levou perigo ao gol do Felipe.
Já o corinthians, juntamente com seu 12° jogador (a torcida), entrou embalado, disposto, com raça...
Alessandro entrou tranquilo na partida, sem muito destaque, enquanto Dentinho, desesperado por um gol, estava com fome de bola (vulgo fominha).... e não é que depois de alguns bons jogos, ele achou o dele??? O placar foi aberto com um gol do, então passa-fome, Dentinho...

A galera foi a loucura....
Mesmo tendo tomado um gol, o Sport nao reagiu, não foi buscar..
o Juizão bem que tentou ajudar o pessoal da Ilha do Retiro, mas o Timão estava decidido: VITÓRIA...
Claro que o camisa 17, com sabor de 10, também acharia o dele... Herrera.... DOIS A ZERO...

Assim terminou o 1° tempo.
Na segunda parte, o jogo não foi muito melhor.
O Corinthians entrou meio mal, talvez acomodado com os 2 a zero...mas depois reagiu e voltou a ativa.
O Sport criou um pouco mais...
E as substituições começaram...Trocaram 6 por meia dúzia...
Mas foi depois que Acosta, o ex camisa 10, atual 25, entrou em campo, que o Timão fechou a possivel goleada (mas perdeu muitas chances).
Uma sensasional jogada de Herrera... um contra-ataque BONITO.... Herrera, marcado por 3 recifenses, olhou para sua esquerda e viu Acost inha, pronto, livre para fazer o dele...
Em um passe redondinho a bola achou Acosta que mandou pro fundo pro gol...
TRES A ZERO seria bom demais.... Mas pra que ser bom demais?

Aos 44 do segundo tempo, por um vacilo da defesa (claro...) o Sport fez o dele...
Com um gol fora de casa, o Sport ganhará moral e animo para a proxima partida.


Agora dia 11/06, o ciclo se fechará...
São mais 90 minutos de pura emoção...
Quem ganhar, garante vaga na taça libertadores 2009.
Boa sorte




Por Tassiana Ghorayeb Resende em um ato jornalístico. Esboçando sua vontade de ingressar no mercado esportivo.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Cosmonauta ou Astronauta?

"Astronauta russo conserta banheiro da ISS"

Essa notícia não é no mínimo uma merda?

Bjunda, assinado William