sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Temos um Novo colaborador

Senhoras e Senhores, autoridades do meu Brasil, Sua Santidade o Papa e Renan Calheiros. Como passaram sem mim? Eu estou com saudades de derramar um pouco de ignorância nesse mar de conhecimento que é a Internet, e o Jaguardiões por quê não? Certo? Certo. Posso continuar? Deve. Então meus caros, (sim você também Renan) venho em uma missão muito dignificante. Para provar que o nosso blog além de ser simplesmente um luxo, e livre de (I)licitações públicas, estamos agora inaugurando um novo colaborador. Sim! Você deve estar pensando, poxa vida, esse vadio raramente escreve, e quando escreve, é para dizer que arrumaram mais uma pessoa para escrever? É EXATAMENTE ISSO! Em nossa missão neo-liberal centro direitista com leves tendências do neo populismo de esquerda, decidimos que era a hora de expandir nossos horizontes, convocamos uma pessoa um pouco mais experiente para enobrecer esse domínio na internet, para fincar a bandeira do Humor Nonsense afim de espantar essa sua inocência para lá é que eu, senhoras e senhores, lhes apresento: Rodrigo Brites. Sim. Ele mesmo. Agora só não vá perguntar: Quem?. Pois eu te digo, que quem ri por último ri melhor. E agora se vossas senhorias me dão a devida licença, preciso comprar umas cabeças de boi lá no Senado com um tal de Renan.

Um abrassão com saudades de escrever para seus olhos, precisamente as nóvi horás e 55 minutos. Oráriu de Brasília. do dia 31 de Agosto de 2007

Até a próxima.

Ass: William Biagioli

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Sobre o tom da noite

Nem mesmo as nuvens encobrindo a lua, naquelas noites serenas e sombrias, quando podemos imaginar morcegos e bruxas cruzando os céus em vôos rasantes, nem mesmo a ventania que precede a garoa que insiste em cair nas tardes de terça-feira durante o outono, nem mesmo a chuva torrencial que cai na madrugada enquanto corações aflitos deixam seus cérebros descansarem e passam a sonhar novos filmes que nunca serão filmados, nem mesmo o vapor que sobe pelo bueiro trazendo o cheiro obscuro de esgoto que a cidade finge não sentir, nem mesmo a fumaça do cigarro, o seu cigarro, que você ascende nas noites que quinta e fica a fumá-lo em frente a janela, enquanto a luz do abajur à sua direita lhe ilumina e traz à minha vista o contorno perfeito do seu corpo num tom cor de mel, e então você vira e diz que o céu está lindo e me convida para ver as estrelas e a lua, e eu vou, coloco um cd de jazz para embalar a noite e colo meu corpo ao seu, fitando o luar, a vista do seu apartamento faz os prédios ao redor parecerem meras casas, e começamos a nos beijar, beijos selvagens, que terminam na cama, corpos unidos, o vai-e-vem do seu quadril, à meia luz. E depois, enrolada no lençol, volta à janela e ascende outro cigarro, olha a lua, olha os prédios, pede pra eu ficar, digo que tenho que ir, “acordo cedo amanha”, insiste, faz beicinho, amolece meu coração, e eu, como todo homem, não me deixo abalar, mas fico, troco o cd, rock retrô, continuamos e vamos até a calada da noite, acordo lá, envolto em um lençol branco de algodão, com seus beijos, trazendo-me o café da manhã numa bandeja com frutas, biscoitos e suco de laranja, “estou atrasado”, ela me beija e diz “tudo bem”, então num súbito ataque de consciência olho para ela e digo “atrasado pero no mucho”, e ela ri, covinhas nas bochechas, e volta a me beijar, esquecemos do café, do almoço, do jantar, da janela, dos prédios, das estrelas, do luar, do mundo, esquecemos de tudo, somos só dois apaixonados.


Ricardo Schneider, vinte e 8 de agosto de 2007

Sêo Jair.

A ta beleza! Quer dizer então que agora ninguém posta nada aqui? É assim então? e esse descaso comigo hein? se esqueceram de mim? Como assim? Vocês não perdem por esperar.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Calma, calma, nao criemos panico!

E como diria Chapolin.... pois é!
Nao se fazem mais heróis como os de antigamente! ahahahaha
Mas, repensando na aula que eu tive hoje, sobre herói e anti-herói, surgiram alguns questionamentos.
-Qual é a principal caracteristica do heroi? Ele é não é um fracassado. Certo? Certo, de acordo com o The American Way Of Life, visto em nossas aulas de historia dos tempos de ginasio.
Mas o que seria um fracassado? Quais os pontos que o diferenciariam dos vencedores? O que seria venceR?
O heroi parece estar sempre de bom humor, tranquilo, com as contas pagas, com as ferias em Cancun garantidas, com uma bela esposa e filhos adolescentes que nunca deram problema, alem de saber dançar, ter mtos amigos, etc etc etc (sem contar nos super poderes...mas isso é uma outra história...) UFA! Que dificl ser um heroi na América do Norte.
E o anti-heroi?
Putz, se trouxermos esse padrão para nosso humilde país de terceiro mundo, TODOS NÓS SERIAMOS ANTI-HEROIS? nossa senhora, que coisa mais estranha.
Por que o heroi nao pode ser aquela pessoa que luta todos os dias contra toda essa palhaçada que vemos por ai? Por que nao poderia ser aquele pai que se vira em meio as precarias condicoes para dar comida e estudo para seus filhos? Ou por que nao seriamos TODOS NÓS heróis de nossas proprias vidas?

As vezes acho que essa veneração excessiva aos nosso companheiros de continente (que parecem estar em outro mundo, na verdade) acaba com nossos proprios méritos e valores.

Pra encerrar esse assunto que nao leva ninguem a lugar algum, lembre-se da sua infancia;
Sua professora de pre-escola ja te perguntou quem era seu herói?? ( deixando de lado o batman, o superman, etc etc etc)
Ele sabe dançar? Ta sempre de bom humor? Contas pagas? E as férias?

Mas mesmo assim ele deixa de ser nosso heroi!


Por Tassiana Resende, colaboradora do jaguardioes, que neste momento nao colaborou com nada, a nao ser com ideias que ela mesma nao saberia explicar quais sao. Obrigada

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Textículo: Em busca do sentido da vida

Andava, pois, calado, sem saber o que a vida poderia lhe aprontar. No centro, na cidade, na calçada, andava. Mudo, ouvia carros e buzinas soarem na imensidão de concreto com a qual a cidade fora esculpida. E andava. Sem rumo, mas andava. Mudo. Sentia o vento morno, esquentado pela poluição, passar pelo seu rosto. Rasgava-lhe a alma. E andava. Pensava, ora pois, em tudo aquilo. Enquanto andava. O mundo. O país, a cidade. O estado, seu estado. Sua vida. Buscava um sentido. Buscava o sentido da vida. E foi num instante. Um breve instante. Perdido em pensamentos. Uma luz, uma espécie de luz, surgiu em sua mente. Iluminou seus pensamentos. E foi então que ele descobriu que...
- Posso ajudar moço?
Não. Agora era tarde. Saiu da loja e foi embora.


Ricardo Schnaider, professor na arte de encher lingüiça, 20 de agosto de dois 1000 e sete.

sábado, 18 de agosto de 2007

A evolução dessa espécie

Algumas tribos indígenas que povoavam o imenso e belo território do que mais tarde seria conhecido pelo nome de uma das mais importantes madeiras que o mundo já viu, Ilha de Vera Cruz, praticavam antropofagia.
Para quem não sabe, antropofagia é o mesmo que canibalismo.
Mas há pontos importantes a serem destacados nessa prática, digamos, primitiva, de alimentação.
A antropofagia não acontecia por simples e puro prazer tribal. E também não era qualquer pessoa que seria devorada pelos caninos da boca indígena.
A antropofagia era uma espécie de ritual, e só acontecia com prisioneiros inimigos para demonstrar superioridade. Prisioneiros covardes não eram bem vindos nos estômagos e entranhas dessas tribos. Hans Staden, por exemplo, escapou três vezes dessas tribos sujando-se na lama, chorando e pedindo clemência.
Mas essa prática primitiva leva a constatação de que ela era mesmo primitiva. Isso porque o sistema produtivo de tais tribos era muito atrasado, e se a tribo mantivesse o prisioneiro praticando a ação de aprisionar-se, ele iria produzir tão pouco que não valeria à pena. Para resolver tal problema, comia-se o ser vivo.

O que nos faz pensar que hoje vivemos numa sociedade muito mais evoluída é o fato de termos sobrevivido. Nosso sistema produz horrores, mas consome tudo o que há ao redor para manter-se em atividade. Nossas vidas baseiam-se em valores incoerentes com nossas atitudes. O mundo gira, e ninguém pára para pensar até quando estaremos aqui para girar junto com ele. Preocupamo-nos com o planeta, quando na verdade quem acabará é a raça humana. O planeta sobrevive. Sempre sobreviveu. Prisioneiros, hoje, além de não produzirem, custam altos valores para os cofres públicos. Darwin chamava isso de evolução das espécies. Pena ele ter estudados os animais, não os seres humanos.


Ricardo Schneider, dezoito de agosto de 2007.

P.S.: Hoje já é sábado que vem!

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

T(r)ópicos para o Fim da (de) Sêmahna

1- Estréia o filme Os Simpsons.

2- Na cidade de São Paulo durante o fim de semana as máximas ficarão em torno de 25 Graus

3- As minímas beirando os 14 (Graus)

4- O tempo está e estará parcialmente nublado, ainda falando sobre a cidade de São Paulo.

5- Na região de Ponta Grossa o tempo também estará parcialmente encoberto, porém as temperaturas serão mais amenas, máximas de 22 Graus e minímas de 11 Graus.

6- Em Ponta Grossa também estréia o filme dos Simpsons. Assim como em todo o Brasil.

7- As informações sobre o tempo não são tão precisas, mas são as melhores que nos disponibilizaram.

8- As informações sobre os Simpsons são precisas, mas podem mudar a qualquer momento.

9- A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em forte alta nesta sexta-feira, mas logo perdeu o ritmo e passou a flutuar entre alta e baixa.

10- Às 16h10, o Ibovespa, principal índice de ações do Brasil, tinha alta de 1,09%, a 48.539 pontos. Antes, por volta das 10h15, chegou a subir 3%. No fim da manhã, caiu mais de 2%

11- Para quem quiser uma opção, o filme Bubble estréia também, assim como outros, (filmes)

Moral da história, não somos um guia cultura, não somos um canal de televisão especializado em previsões do tempo e tão pouco especuladores da Bolsa de Valores. E sim ditadores de tendência. Uma vez que a bolsa de valores não opera em finais de semana, fique tranquilo, seu dinheiro ainda vale para alguma coisa. Pelo menos por esse fim de semana. Já que o tempo está instável, vá ao cinema. Pode ser que chova. Assim como pode ser que não, os Metelologistas, formados na sala dos Ginecologistas e Bacharéis em Ecologia não confirmam. Nem deconfirmam. Só desconfiam. Indo ao cinema, procure assistir ao Simpsons, eles possuem cópias legendas e dubladas. Obrigado e um bom fim de semana. Pois eu sei que o meu vai ser. Pelo menos é a tendência.

Ps: Se quiser ir assistir ao Bubble. Tudo bem também.


Até a Próxima e um Abrassão.

William Biagioli dia Dez Mais Sete, Entre a Linha do Equador e o Trópico de Capricórnio.

Resposta ao colaborador

Caro William Biagioli

Tudo bem, não escreverei mais textos longos. A partir de agora só escreverei textículos. Espero que o leitor goste de meus textículos. Será por sua conta e risco.

Abracadabraço

Ricardo Schneider, Dezesseis de aogosto (do leitor) de 2007

Resposta ao leitor

Caro Lucas Maio

Já estamos em agosto.

Sobre sua conclusão sobre o conto “Unidos Venceremos?”, ela é extremamente válida.
Quanto ao fato de a idéia que o conto pretende passar não ser entendida, é isso mesmo. O conto não pretende passar nenhuma idéia, pelo menos não aparentemente. A idéia fica por conta do leitor, e sobre o juízo dele ela é formada. Eu, por exemplo, conclui o seguinte:


1) Enquanto houver uma minoria autodenominada “intelectual”, enquanto muitos tiverem que trabalhar para sustentar poucos, enquanto esses poucos ditarem as ordens aos muitos, enquanto os muitos não tiverem ensino para questionar as ditas “leis” impostas pelos poucos e que só valem para os muitos, enquanto o crescimento demográfico aumentar devido à ignorância do dito “povo” e à incompetência da dita “elite”, enquanto a hierarquia social for uma mera questão de estatus e não de necessidade, enquanto ninguém questionar a ordem hierárquica de tal hierarquia, enquanto azelites usarem as massas oprimidas para o bem próprio e não o bem comum, enquanto azelites usarem o povo como marionetes para um jogo de interesses, enquanto houver a noite para esconder tudo o que está a mostra e enquanto o mundo girar com tudo isso acontecendo, a união entre os opostos não será o extermínio da raça humana, pois a raça humana será seu próprio extermínio.


2) Final feliz não leva a conclusão nenhuma por ele já estar concluído antes mesmo de acontecer (vide novela da ... qualquer novela serve).

3) Se for pra concluir, que seja em um bar regado à cerveja e Steinhager, porque assim é muito mais bacana!



Um grande abrasso e até a próssima

Ricardo Schnaider, 10 e seis de agosto de 2007

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Penso. Leigo Insisto.

Prometo ao caro usuário (leitor) deste humilde espaço na Internéti que: "A próxima vez que algum dos colaboradores usar uma arrogância de espaço como a utilizada pelo próprio colaborador Ricardo China(ider), o mesmo texto será reproduzido em formato Widescreen". Aos que tiverem o benefício. Parabéns. Aos que não. Minhas condolências. Mas visto o histórico de nosso país que diariamente adota medidas com esse teor, todos os dias, entendo que facilmente será ignorada pelos transeuntes (portadores ou não deste benefício) deste Brógui.

Até a Próxima.

P.S: (Unindo Venceremos.)

William Biagioli, no dia Cuatorze de Agosto (de quem?) de Dois Mil e Séth.

UNIDOS VENCEREMOS?

Durante muito tempo, em um planeta distante, os seres que habitavam tal lugar procuravam encontrar a solução para um grande problema que afligia a todos, inclusive os mais ricos. Esse planeta não era pequeno a ponto de as pessoas não conseguirem andar de um lado para o outro sem saber aonde ir, mas também não era grande a ponto delas não atrapalharem umas as outras. Era um planeta médio.
Médio também era a capacidade intelectual dos seres mais sabidos, sendo que os seres menos sabidos não sabiam nem o que era capacidade, muito menos intelecto. Apesar disso, a maioria da população era formada pelos menos sabidos, isso porque eles não sabiam como parar de procriar. Era um planeta bonito. Possuía paisagens incríveis. Mas o problema é que o planeta não girava. Esse era apenas um problema simples, não um grande problema.
O que diferencia um problema simples de um grande problema é que os problemas simples acontecem naturalmente, enquanto os grandes problemas são causados pelas soluções encontradas para os problemas simples.
Para entender as conseqüências de tudo isso, deve-se conhecer a historia desse planeta. Eis aqui um breve resumo:

Durante milhares de anos o planeta se formou. Ninguém sabe dizer como, mas ele desenvolveu a incrível capacidade de não girar no próprio eixo. Logo que os primeiros seres começaram a surgir adquiriram capacidades características. Os seres do lado claro se adaptaram à luz constante. Os seres do lado escuro não sobreviveram. Como em toda sociedade, logo uma espécie superou todas as outras e começou a tomar posse do planeta como se ele fosse sua propriedade. As outras espécies não reclamaram porque sabiam o tamanho da encrenca que a espécie dita mais evoluída iria enfrentar. E como em toda a sociedade que se diz evoluída, formou-se uma hierarquia.
A hierarquia vigente era simples. Quanto maior o órgão reprodutor do ser, mais alto na hierarquia ele estaria. Essa hierarquia foi imposta por um ser que possuía um órgão realmente grande. Tão grande que, ninguém soube explicar como, ele ocupou o topo da própria hierarquia. Essa hierarquia estava fadada ao sucesso, mas o seu fundador enfrentou um grande problema: seu órgão reprodutor era tão grande que ele não conseguiu se reproduzir. Sem descendentes, após sua morte a hierarquia acabou. Foi então que os então hierarquizados sentiram-se na obrigação de formar outra hierarquia, só para não perder o costume. Então, dessa vez o parâmetro era a capacidade de produzir. Quanto menos o ser conseguisse produzir, maior o cargo na hierarquia. Em pouco tempo os seres que produziam sem parar sentiram-se marginalizados. Vale dizer que foi isso que fez com que a hierarquia funcionasse. Mas como a classe mais baixa produzia muito, não tinha tempo de desenvolver o intelecto. Foi por isso que ela logo se multiplicou de forma assustadora, assustando inclusive quem regia o planeta (apesar do planeta ser comandado por uma espécie autodenominada mais evoluída, dentro dessa espécie havia classes de evolução, a hierarquia, e era o topo dela que regia o planeta - muito mal, diga-se de passagem). Em pouco tempo havia mais seres que espaço para eles viverem. E era esse o grande problema.

Voltando ao assunto, a elite logo decidiu encontrar uma solução para arrumar espaço para todos. Pensou-se em matar alguns seres, mas achou-se essa idéia um pouco inviável porque ou eles matavam quem produzia, e passavam a não ter alimentos, ou matavam quem mandava, e não teriam mais moral pra mandar em ninguém. Então, numa reunião de cúpula, alguém teve uma idéia brilhante: fazer o planeta girar para iluminar outras áreas. A idéia era brilhante, mas necessitava da ajuda de todos os habitantes. Para fazer o mundo girar, bastava que todos os seres empurrassem o planeta para um só lado, e isso poderia ser feito se todos os seres andassem para uma única direção. Para os terráqueos, é a mesma coisa que um equilibrista em cima de uma bola.
Todos os líderes acharam a idéia boa, e logo traçaram um plano estratégico para unir todo mundo nessa empreitada. Então, marcou-se uma data para o grande feito (vale lembrar que apesar do planeta não girar, o pessoal de lá também acreditava que era importantíssimo ter uma medida de tempo e criaram uma. Ninguém a entendia, mas todos a seguiam).
Na data prevista todos estavam muito dispostos. Organizou-se varias filas indianas, que lá não eram chamadas de filas indianas porque não havia índia alguma. Vários líderes foram espalhados para controlar as filas, e todos os participantes estavam ansiosos para terminarem aquilo e pegarem a recompensa. Sim, havia uma recompensa. E então, ao toque de um apito, tudo começou.
Todos começaram a andar, marchando, empurrando o chão para traz. E então, após percorrerem um pequeno trajeto, nada havia mudado. Continuaram andando. Um pouco depois, nada de novo ainda. Não desistiram e continuaram andando. Andaram. Andaram. Andaram. E o planeta começou a girar, graciosamente. Todos pararam, admirados. E começaram as comemorações. Alto e baixo nível cumprimentava-se. Todos juntos, unindo forças, conseguiram mudar, literalmente, o mundo onde viviam. A festa foi geral.
Mas então o mundo começou a escurecer. E logo todos estavam no breu absoluto. Não havia mais luz.
Ao termino de uma rotação do planeta, estavam todos mortos. Desacostumados com a escuridão, ninguém sobreviveu.


Ricardo Chinaider, entre treze e cuatorze de agosto de 2007

domingo, 12 de agosto de 2007

MInha mais nova descoberta!

Infelizmente minha descoberta desses últimos tempos não é nada que mudará o rumo da humanidade, não salavará vidas, não será base de estudos da ciência, e bla bla bla sei la mais o que.
Eu simplesmente descobri que eu envelheço mais rápido que meu espírito.
Entendeu?
Por exemplo, eu tenho 20 anos, mas meu espírito não consegue acompanhar essa contagem. Ele se conserva sempre mais jovem do que a minha idade, na nossa medida de TEMPO.
Por que será?
Acho isso muito legal, e agora comecei a entender o que meus pais diziam quando viam uma pessoa de idade super bem: "PO aquela senhora la, com 80 anos, tem o espirito jovem e por isso nao aparenta ter a idade que tem."

Se bem que se pararmos para pensar friamente, isso poderia sim se tornar um estudo de alguma coisa; se, por exemplo, a medida que conhecemos como tempo nao depende somente de um referente, o que seria ESPÍRITO, o que sabemos sobre a nossa essência e varias outras vertentes que uma simples idéia pode nos trazer.

Acho que hoje em dia faltam idéias.... adorei minha nova descoberta....
E você, o que descobriu nos últimos tempos?
Poderemos ouvir várias ideias e extrair coisas úteis de todas elas....
Seria muito legal.

sábado, 11 de agosto de 2007

SLOGAN DA SEMANA

Devido à falta de pagamento de duas cervejas, um Steinhager e três Marias-moles no bar da esquina, o Seu Jair nos abandonou. Não que ele vai fazer alguma falta. Mas ele era um cara engraçado. Portanto devo dizer que se ele voltar a comentar, não será por algum motivo monetário, e sim pelo bel prazer do sujeito. Mas eu tenho uma novidade. E é o slogan da semana:

QUEM TEM PÕE. QUEM NÃO TEM TIRA.

Portanto, se alguém quiser publicar algum texto nesse blog, mande um e-mail para ric_schneider@hotmail.com que ele será devidamente postado. Mas é apenas para essa semana. Afinal, quem tem põe.
Além disso, poderão ser enviadas também, para o mesmo e-mail, fotos de seios femininos à mostra. Sim, durante essa semana apenas, também. Isso vale para as garotas que não tem vergonha de mostrar o que é belo. Afinal, quem não tem tira.
Mas não esqueçam, é só durante essa semana!
Desta feita, despeço-me. Obrigado a todos e juízo.

Ricardo Schneider, outro tijolo na parede, hoje, às 14 horas e 40 e seis minutos.


PS.: Esse deveria ser um post comemorativo à meia centena de postagens desse blog. Mas como nós do Jaguardiões achamos 51 muito melhor que 50, comemoraremos apenas o próximo post. E já vou avisando que eu não sou de comemorar, então vou esperar alguém da patota escrever o próximo texto pra só depois voltar a escrever.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

De Boas idéias é que o papo continua.

E não é que estamos chegando ao número 50? Não que isso queira dizer absolutamente nada, uma vez que em números absolutos isso é apenas chegar ao texto de número 50. Deixa? Deixo. Faz tempo que nós decidimos encontrar o sentido da vida, e enchidos de muita petulância e falta do que fazer, decidimos acabar com o bom mocismo (bom mocismo?) da literatura (literatura?) na internet. Decidimos que os textos seguiriam um padrão, ainda que seja a falta de um padrão a ser seguido, e melhor, sem filosofia de rodoviária, lições de vida, imperativos aproveitadores, frases de efeito, e essa montanha de lixo que todos os dias pareça inflitrar-se em nossas cabeças. Para finalizar, deixo uma frase do grande pensador Mark Twain:

" A mais perfeita polidez é apenas um belo edifício feito,
Do chão ao teto, de graciosas e douradas formas
De caridosas e generosas mentiras "


Lembrem-se: Nada pior do que se levar a sério. Se as pessoas se levassem menos a sério, era bem capaz que nós tivéssemos uma saída. Inda que de emergência.


Dia Dez de Agosto do Ano de Dois mil e sete, às precias quinze horas e vinte e sete minutos.

Abrassão e Até a Próxima.

ABAIXO À PAUTARIA!

Relaxa e goza pessoal. Não quero ver ninguém parado. Todo mundo começa a roubar um pouquinho, porque de quinhão em quinhão a gente chega ao planalto central. Sim, roubar, porque não? Vamos fazer o errado que o certo não tá dando mais certo! Aliás, se o errado tá dando certo, então o errado passou a ser certo e o certo passou a ser errado. Portanto, agora o que era errado é certo. Ou seja, vamos putear (se ninguém provar o contrário, o copiráite é meu)! A inversão de valores já aconteceu moçada. Já era. Zé Finí! Aliás, você já viu um î? Ninguém põe acento circunflexo no i. Coitado. Mas voltando ao assunto. Viva a putaria generalizada! Abaixo à pautaria (quero o copiráite também, apesar do word já ter essa palavra)! Chega de pauta. Vamos falar o que vier na telha. Ou no telhado. Ou na laje. Telha Norte? Nunca fui. Mas tem um restaurante em São Paulo que é show. Pantanal. A melhor picanha que já comi. Só perde para a do meu pai. Não porque ele é meu pai, mas porque ele sabe fazer picanha. E quem duvida que venha para um churrasco aqui em casa. E se vier que traga a cerveja que ela tá acabando. Assim como a água. Então, quem vier traz cerveja e quem não vier economiza água. Porque a gente vai precisar de muita água pra curar a ressaca. Mas pelo menos ninguém vai fazer merda. E também se fizer, ninguém vai lembrar no outro dia. A não ser que alguma filha da puta (grifo no filha pra frizar que é mulher) beba menos e acabe contando tudo o que ninguém quer saber no outro dia. Abaixo às mulheres com memória. E viva a minha memória. Que ia escrever algo e já esqueceu o tema. Ou a pauta. Ah, não tinha pauta. Abaixo à pautaria pessoal!


Ricardo Schneider, na depressão periférica da borda leste da bacia do Paraná, 10 de agosto de 2007

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Jeremias se casou ou 31 rodadas para o amor.

Sozinho numa cela da Bastilha durante a Revolução Francesa, um francês possuía apenas o tabuleiro do jogo ‘Raposa e Gansos’, jogo esse para duas pessoas. Sem companhia, o nobre francês usou todo seu intelecto e a partir desse tabuleiro desenvolveu o jogo “Resta Um’, que lhe serviu de passa tempo.
E o tempo passou.
O Resta Um consiste em um tabuleiro com trinta e duas peças, formando uma cruz, sendo que no centro há um espaço vazio. O objetivo é mover as peças, passando uma sobre a outra, para um espaço vazio. A peça que for pulada deve ser removida. O jogo termina quando não houver possibilidade de uma peça ser retirada, ou então quando houver uma só peça.
Jeremias estava sentado, sozinho, no sofá de sua casa. Foi quando teve a brilhante idéia de jogar Resta Um. Como de costume, deixou varias peças no tabuleiro. Até que um dia...
Jeremias se casou. Um pouco tarde, mas enfim, ele se casou. E foram morar juntos. Ele, bem de vida. Ela, professora. Casa própria. Dois carros. Um labrador.Foi então que, numa tarde de domingo, Jeremias pegou o velho tabuleiro de Resta Um. Nesse momento, uma revelação aconteceu.
Parado, sentado, pensando em como fechar o jogo, Jeremias viu passar toda sua historia pela mente. Viu ele alí, na posição central, vazio, esperando que alguma peça o preenchesse. E cada vez que alguém o preenchia, tinha que sair, deixando-o vazio, e indo preencher outro espaço. E sucessivamente. Até que, como num passe de mágica, as coisas ficaram simples e ele se casou. Jeremias havia completado o jogo, e a ultima peça encaixara-se exatamente onde tudo começou, no centro. Jeremias se casou. E o buraco que antes era vazio ficou completo. E tudo e nada se misturavam num emaranhado de emoções. E o amor estava solto no ar, como uma pluma de um ganso.
Jeremias nunca mais jogou Resta Um. Agora ele tem companhia e só joga “Raposa e Gansos”. Não, ele não procura saber como ganhar.

Ricardo Schneider, o historiador de quase tudo, seis dias para dia 15 de agosto de 2007

Vai pela contramão, seu motorista!

Parecia que iriam conseguir. Mas não foi dessa vez. A tentativa de parar o time do São Paulo fracassou. Felizmente para o tricolor, e infelizmente para quem briga pela ponta de cima da tabela. Afinal, como parar o líder isolado do brasileiro?
Com faltas o Botafogo conseguiu, temporariamente. Tanto que numa entrada dura o lateral Reasco saiu com a perna fraturada. Mas exagerou na dose quando teve um jogador expulso após chutar a cabeça do atacante Leandro.
Seria atacando? Pois bem, parece que o ataque não é a melhor defesa. Ou pelo menos o melhor ataque não é a melhor defesa. O Botafogo poderia ter tentado ainda a defesa intensa e saídas pelo contra-ataque, mas correria o risco de levar o primeiro gol ainda mais cedo.
O jeito para o Botafogo é contratar o congestionamento. Aparentemente, ele é a melhor maneira de se parar o líder. Ou pelo menos a única que se provou eficaz.


Ricardo Schneider, dentre os grandes és o primeiro, nove de agosto de 2007.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Tá, tá, tá. A gende deixa ele escrever aqui também. Mas só uma vez, senão vai ficar se achando.

Reflexión del Comandante en Jefe

La constancia escrita

Suceden muchos acontecimientos en el mundo de gran importancia. Algunos se relacionan con Cuba. A nuestro país llegan a veces noticias de mucho más interés que una sencilla reflexión mía con el propósito de crear conciencia.
La entrevista de Gerardo Hernández Nordelo, uno de nuestros Cinco Héroes, con la BBC divulgada ayer por la televisión, qué tremendo impacto me produjo, qué contenido humano, profundidad, brillantez, algo que solo puede surgir de una mente que ha sufrido 9 años de injusta tortura psíquica. Por favor rogamos que la Mesa Redonda nos siga informando sobre el histórico proceso relacionado con el destino de los heroicos compatriotas.

(...)

Fidel Castro Ruz
7 de agosto del 2007
8:25 p.m.


Chega, já deu né Fidel. Vai fumar um charuto que o Jaguardiões é muita areia pro seu caminhãozinho.

Ricardo Schneider, um porco capitalista, 8 de agosto del 2007.

Um é o pouco, dois é o bom e três é o demais. Todos juntos é esse texto.

Um um é o artigo indefinido. Outro um é o número. Outro um é o primeiro. Todos juntos é uma soma.
Um gato é o vilão. Um rato é o mocinho. Um passarinho é a testemunha. Todos juntos é uma cena.
Ontem é o passado. Amanha é o futuro. Agora é o presente. Todos juntos é o tempo.
Pra cima é altura. Pra traz é profundidade. Pro lado é largura. Todos juntos é 3D.
Pra cá é bom. Pra lá também. Pra aí não sei. Tudo junto é impossível.
Uma criança é o futuro. Um livro é o caminho. Um professor é o guia. Todos juntos uma utopia.
Uma cor é o amarelo. Outra cor é o magenta. Outra cor é o ciano. Todas juntas é o arco-íris.
Um doente é comum. Dois doentes é uma demora. Três doentes é uma morte. Todos juntos é o SUS.
Uma abelha é a rainha. Outra abelha é a operaria. Um favo é o mel. Todos juntos é uma monarquia animal melhor que a democracia racional.
Uma pessoa é um indivíduo. Duas pessoas é um casal. Três pessoas é o começo. Todos juntos é muito mais do que o mundo precisa pra começar a ser mudado.


Ricardo Schneider, oito do oito de 2007.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Nosso novo slogan

Novo slogan:

Jaguardiões: um blog sem comentários.


Por enquanto.
Isso porque, para resolver esse problema, anuncio a contratação do nosso mais novo reforço: Senhor Jair. Ele será, a partir de agora, nosso novo comentarista oficial.
Sim, senhoras e senhores. Agora o Sr. Jair nos ajudará a ter o ego massageado, fazendo comentários pertinentes e inoportunos, a fim de elevar nossa baixa alto-estima. Ou alta baixo-estima. Sei lá, é tudo uma merda mesmo!


Ricardo Schneider, hoje.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

A volta dos que nem (ainda) fohram.

A volta as aulas é uma mentira. Voltam os alunos, voltam os professores e ficam os sonhos. Perdidos em algum lugar desse buraco negro que se forma no espaço-tempo da volta as aulas. Pois afinal de contas todo mundo sabe que: "Se o sujeito não levar jeito nenhum nessa vida, para nada, vai ser professor." Então crianças, boa volta as aulas. O sonho ainda não acabou.


William Biagioli, 6 de Agosto de 2007.

PS: Como nosso blog é duca, ele não tem tiragem, só botagem. Ou melhor Postagem.

Abraços. e até a próxima.