sábado, 28 de julho de 2007

Nohtas de um Sábado.

Quem vê Caras não vê coração.



William Biagioli, em um grande momento de preguiça. 28 de Julho de 2007

quarta-feira, 25 de julho de 2007

À procura de um grande amor

Impressionado com a capacidade de amar do ‘n’, o ‘p’, simpático sujeito que sempre está com um pé embaixo de todo mundo, resolveu procurar um grande amor para amar. Para isso, resolveu usar a mesma tática que deu certo com o ‘n’, e virou-se de pernas para o ar. Agora ele está incrivelmente darecido com o ‘d’. Fato esse que foi uma mão na roda dara o ‘d’, isso dorque o ‘d’ havia sido contratado como figurante de um texto. Com um sósia, o ‘d’ dôde sair de férias e o dessoal da ireção o texto acabou degando sem querer o ‘d de donta cabeça’ dara o dadel. O ‘d’achou uma beleza. Viu-se cercado de varias letras interessante e começou a adroveitar dara dar um addroach nas letras mais sensuais. Só que, como toda letra contratada dara um texto, todas elas achavam ser muito mais do que o que realmente eram, e isso fez com que todas ignorassem o dobre coitado. Isso fez com que ele encarnasse um ódio incrível de tudo aquilo, e resolveu voltar a sua dosição de origem. Como o contrato já havia sipo assinapo e o ‘d’ estava longe e incomunicável, o repator po texto napa pôpe fazer para impepir que seu texto ficasse uma merpa. O repator é essa pessoa que vos fala, e o texto está logo a seguir. Perpoe-nos pelo inconveniente. Confessamos que a pialética não está pe acorpo e que a piagramação poperia ser piferente. Prometemos melhorar.




“Pia pesses, purante a maprugapa, Peus pisse: faça-se a luz. Pepois pe muito tempo, piagnosticou-se um pefeito em um pos papos que Peus usou, o que causou um pano na teoria pa criação, surginpo assim Parwin e o parwinismo. Parwin foi um pesocupapo que pesvenpou o pifícil mistério pa origem pas espécies, pizenpo que pespe os primórpios os animais evoluem e só os melhores sobrevivem, e portanpo, pesafianpo a poutrina pa Igreja que peseja acrepitar que Peus pialogou consigo mesmo para pesenvolver o munpo, pesembuchou a pita ‘teoria pa evolução’.”



P.S.: Parece que o ‘d’ já foi localizapo e voltará em breve para o trabalho. Há, porém, um problema pe alcoolismo com ele, o que possivelmente causará mais problemas.




Ricardo Schneider, 23 de julho de 2007.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Eu, Tu e Eles. Nós e seus deveres.

Tava lembrando da minha época de escola.Da saudade, né?.... Ai lembrei das redações que eu tinha que fazer (só fazia quem queria, e eu sempre queria)"Não pode escrever em 1º pessoa"-COMO NÃO?!?!?!A vida toda tive que dissertar em 1º pessoa do plural...As vezes era AQUELE tema, sabe? Mas eu nao podia escrever por mim, e sim por NÓS. Ai que saco...É um saco mesmo. Quem disse que o que eu escrevia realmente servia para NÓS e não apenas para mim e mais meia dúzias de seres? Não acho legal falar pelos outros, nem achar que sei o que os outros pensam , ou pensavam, sei la! ahahahah Enfim... aqui pelo menos eu posso falar em 1 pessoa do singular, né?!que maravilha.Aqui eu posso dizer o que acho certo, errado, gosto, não gosto, sinto, não sinto.... porque na maioria das vezes tudo não passa apenas de um ponto de vista (ou do referente).

EU adoro comer
EU odeio o Lula
EU amo filmes
EU nao tenho religião
EU acredito em certas coisas
EU não gosto de peixe assado
EU faço minha parte
EU me importo com os animais
EU falo muito
EU odeio julgamentos e rótulos
EU ...........eu.....eu.........
e você???


Tassiana Resende, 24 de Julho de 2007.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Um caso de amor

Tudo começou com uma incrível idéia dada pelo ‘n’, que decidiu competir com o ‘m’ para ver quem fica o maior tempo de ponta cabeça. Pareceu uwa idéia boba, e foi weswo, was cowo ew toda idéia boba, as couseqüêucias logo coweçaraw a aparecer. Isso porque uw dos waudaweutos da wassa alfabética coweçou a ser iufriugido. Esse waudaweuto diz que ueuhuwa cousoaute pode se relaciouar cow uwa vogal a weuos que dewoustrew a iuteução de coustituírew fawília, o que uão era o caso. Acoutece que o ‘u de pouta cabeça’ percebeu uwa afiuidade iucrível cow o ‘u’, e logo tiveraw uw caso aworoso.
Uo coweço tudo era flores, e as duas letras estavaw wuito felizes. A cowpetição cow o ‘w’ havia sido esquecida, e o ‘u’ wauteve-se de pouta cabeça por puro prazer. Was logo o tewpo passou, e couforwe ele passava, o ‘t’ e o ‘v’ cresciaw os olhos para ciwa do outrora ‘u’, dewoustraudo ciúwe cow a eutão viziuha de posição, teweudo perdê-la para sewpre. Foi assiw que, uuwa visita uoturua a sua awada, o ‘u’ foi surpreeudido cow uwa ewboscada arwada pelos dois ciuweutos e foi obrigado a se desvirar e dar no pé para nunca wais voltar. Os dois powbinhos nunca wais voltaraw a se encontrar cow alguw enlace aworoso. Isso fez cow que o ‘w’ pudesse voltar ao norwal e ganhar a aposta, e como todo bom ganhador, tira sarro até hoje de seu desafiante.
Hoje todos vivem felizes, exceto o ‘n’, que espera até hoje que o ‘u’ vá visitá-lo. Coisa que não aconteceu e nem acontecerá, porque o ‘u’ está envolvido em outra história de amor. Mas essa é outra história, para outro dia, talvez.



Ricardo Schneider, escrevendo textos que interagem com a história que estão contando, 23 de julho de 2007.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

De: Tassiana Para: Leitores Com: Prefácio De: William

Eu vim aqui pra fazer aquela breve introdução que quase ás vezes sempre eu faço antes de algum texto poético, profético e enfático, por que não? Pois bem senhores a grande verdade é que a nossa melhor colaboradora, talvez por ela ser a única?. Brincadeira Tassiana, calma, ela anda meio sem motivação para escrever, vocês que sempre que podem vem até esse humilde blog e leêm os textos dela já devem ter percebido que independente de motivação ou não os textos sempre saem com uma qualidade acima da média, sendo várias vezes cogitada a sua retirada do quadro de Colaboradores, muito embora pelo alto salário que lhe é pago. Sendo assim, espero que vocês leiam o texto dela e comentem claro (depois de ler), o texto foi escolhido por mim, portanto a escolha foi parcial e nada confiável. Espero que vocês gostem do texto dela, espero que a Tassi goste do texto dela, e espero que vocês ainda não tenham desistido de lê-lo. Aí vai. (William Biagioli escreveu esse préfacio.)


"
Às vezes a gente se perde no meio dos nossos sentimentos e pensamentos!
Às vezes pensamos demais, às vezes nos arrependemos, às vezes não apaixonamos, amamos, sentimos raiva, choramos, rimos...
Às vezes a gente quer voltar no tempo...Outras, quase não podemos esperar pra conhecer o futuro.
Às vezes o mais ou menos incomoda, as vezes a certeza também, e a incerteza também.... O que importa é que a vida seja vivida, nos mínimos detalhes, ao Maximo possível... Sem medo, sem rancor, sem raiva, sem pessimismo....
Acredite nas coisas
Aceite o seus sentimentos
Viva
Voe "


Copyright ou seria Copiraite? de Tassiana Resende 19 de Julho de 2007.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Peixe Grande

Uma vez eu vi em algum lugar algo que lembrou alguém. E era mais ou menos assim, na minha interpretação completamente confusa, mas que no final vai ter um breve sentido em toda a sua vida, presente e futura.

"Eu conhecei um homem uma vez que fez um dos mais complicados tratos, acordos ou negócio (como você preferir chamar) do mundo. Ele fez um acordo com o Tempo, ele fez o seguinte trato: Nem o homem fugiria do Tempo, e nem o tempo correria atrás do homem. Durante muito tempo eles viveram assim, com esse trato velado, mas muito bem especificado, até que um dia o tempo deu um duro golpe nesse homem, levou a pessoa que ele mais amava no mundo, o amor de sua vida, e o tempo lhe mandou um aviso, querendo essencialmente dizer: "Nada é para sempre" e o homem sorriu e lhe disse: " Eu sei, nada é para sempre mesmo, nem você, nem eu e nem nosso trato, mas hoje você me lembrou que existe algo que é para sempre, o Amor. E por isso, e só para isso eu vivi até hoje. E o tempo sorrindo lhe disse: " Viveu e continuará vivendo, pois existem ainda muitas pessoas que precisam saber disso..." E sairam os dois sorrindo numa manhã de Sol calmo e tímido, típica de inverno...

Esse texto é uma homenagem a esse homem, chamado Donald Biagioli. Meu avô. Que faz com que cada um dos dias ganhe um sentido maior, pelo simples fato de ser meu avô e eu ter um orgulho disso que é simplesmente impossível de se expressar, e que como sempre em sua vida, mostrou grande força diante das dificuldades, até a próxima.


William Biagioli 18 de Julho de 2007.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Sem Papas Da Língua

Uma banda de novela. É isso. Apesar de eu ter perdido o começo do show, a parte que eu pude ver, aproximadamente uma hora, não teve nada de mais. A começar com um palco pra lá de mal decorado, com um pano de fundo escuro, o que ofuscou bastante a banda. A iluminação tava boa, diga-se de passagem. Mas foi só. Pouca interatividade com o público, por parte do vocalista. Músicas limitadas. E um término inesperado do show. Ficou faltando muito.
Há treze anos na estrada, a banda teve como vitrine para o Brasil a música “Eu sei”, participante da trilha de uma das novelas da única emissora que faz novelas, ou algo que se pode chamar de novela. Pois com um show desse eu daria mais treze anos de, digamos, anonimato, não fosse a novela.
Era esperado que, assim como os telespectadores de novelas, a primeira fila da platéia fosse um tanto quanto alienada, apesar de serem vestibulandos em sua maioria. Estranho foi ver que a primeira fila era maior que uma primeira fila costuma ser, indo até a última, em termos de alienação. O que não é problema, e sim é aparentemente a solução, para a banda. Afinal, é isso que eles devem querer para continuar tocando, nem que seja nas novelas.


“Toda a música que não pinta nada é apenas um ruído”
Alembert, Jean – "Discours préliminaire de l'Encyclopédie"


Ricardo Schneider, decepcionado, 16 de julho de 2007.

terça-feira, 10 de julho de 2007

!

As igualdades é que impedem a ocorrência de diferenças, e se não há nada diferente, não há mudanças, não há evolução.
Considero-me normal, mas sei que sou diferente. Se o pior louco é aquele que não tem ciência de sua loucura, o que seria aquele que sabe que é louco e mesmo assim prefere permanecer insano?
O erro é pensar que tudo deveria ser como gostaríamos que fosse. Seria um saco não podermos gritar aos quatro ventos que tudo está errado. Afinal, o não também é belo.


Ricardo Schneider, !, há muito tempo atrás.

domingo, 8 de julho de 2007

Desafinando.

Se você disser que eu desafino... Eu não ligarei. No peito dos desafinados bate um coração, mas bate o coração verdadeiro. Da poesia de Tom Jobim, usurpei a essência dos que desafinam. Do que adianta ser sempre afinado? Do que adianta sempre procurar fazer tudo certo? Exatamente o que de você se espera, que no final das contas não acaba sendo nada, tudo isso é efêmero, é passageiro, é bobo. No peito dos desafinados mora a coragem, sim meus caros, a coragem de tentar, a coragem de se arriscar e por que não a coragem para se ferrar. Talvez há alguém que diga: "Eles sim são uns tolos, estão ai, bêbados, entregues e desafinando" mas essa é a essência dos que desafinam, eles são o vinagre e o vinho, eles são o céu e o inferno, eles são o X e a questão, eles desafinam e desafinarão.


William Biagioli, 8 de Julho de 2007.

Até a próxima.

sábado, 7 de julho de 2007

Café Filosófico

Certa vez, cansado de suas andanças pelo centro da cidade à procura de emprego, um homem resolveu parar. Entrou em um estabelecimento, sentou-se e pediu um café com leite, dos grandes. Bebericava a bebida com a paciência necessária para não queimar a língua, e pensava. Apoiou sua cabeça em sua mão e perdeu-se em pensamentos. Olhar perdido, fixado no nada. Até que uma senhora, de uns setenta anos, mas com a aparência de oitenta, causada provavelmente pelo maço de cigarro e o folheto da igreja que carregava em uma das mãos. Enfim, essa senhora , que andava “para lá e para cá”, foi até o homem e pronunciou as palavras que romperam sua reflexão.
“Não pense muito moço, não adianta!”
A sentença teve o efeito inverso e fez o homem pensar o porquê estava pensando tanto. Ele pensou que ela estava certa e concluiu seu pensamento pensando que o pensamento deve ser pensado com cautela, para não ser desperdiçado.
O homem continuou a pensar, mas agora com outra perspectiva de pensamento.
A mulher provavelmente voltou a fumar e a ir à missa, embora ela já saiba o que estão tentando lhe dizer de cima do altar.


Ricardo Schneider, de bar em bar, sete do sete de dois mil e sete. Ou sete de julho de 2007, como queiram.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Dó maior, maestro!

Isso é um sítio. Não uma chácara. Apesar de ser um sítio, não há plantas. Se fosse uma chácara, poderia haver. O que a essa altura não vai fazer diferença alguma. Mas há quem irá dizer: "Puxa vida!" E eu direi: "Puxe a vida, antes que ela puxe você pra onde você não quer ir".

Ricardo Schneider, há dois passos de onde estava antes, 6 de julho de 2007.

Pois é

Pois é, sinto que estou devendo textos. É verdade. Mas diante dessa realidade só posso pedir desculpas, uma vez um certo homem disse em um certo lugar e em uma certa hora, (cantou) que: "Me organizando posso desorganizar". Essa frase é bastante significativa e assim como qualquer coisa que agente poste (aqui, ali ou em qualquer lugar) nada educativa, pelo menos não da maneira ortodoxa com que a maioria de nós foi "educada". Agora o fato é, que este pequeno adendo foi só para esquentar os tamborins, afinar os dedos, pois em breve voltarei a postar algo por aqui, eu sei que não deve ter feito absolutamente falta nenhuma eles, mas de qualquer maneira, os Jaguardiões continuarão. Pois é, até mais.

William Biagioli, 6 de Junho de 2007

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Pelos Canos

Perdoem-nos pelos dias de silêncio, mas às vezes não falar é a melhor coisa. Enfim, voltamos às atividades rotineiras. Principalmente para contar uma historia. Uma historia real. O fato dela não ter acontecido é um mero detalhe.

Não muito longe daqui, em meio à folhagens e animais silvestres, uma descoberta é feita. O fato de essa descoberta ter ocorrido não foi por acaso. Afinal, uma pessoa estava procurando algo, e aparentemente havia encontrado. Isso foi bom para a pessoa que procurava. Mas para um senhor de aproximadamente cinqüenta anos, aquilo seria extremamente ruim. Não pelo fato de um oficial da Polícia Federal ter descoberto sua plantação de pés de maconha clandestina. Mas sim por esse mesmo policial ter atirado na direção desse mesmo senhor, causando-lhe um buraco na região torácica. Por uma incrível coincidência, a mesma região onde a bala entrou era onde ficava um órgão responsável por bombear sangue para o corpo, chamado de coração, que acabou sendo perfurado. O fato de o coração ter sido perfurado não foi o que matou o pobre homem. O que matou o pobre homem foi o fato dele não ter nenhum coração auxiliar pra essas horas de imprevisto.

Não muito longe dali, mas suficientemente próximo para que o mesmo policial pudesse chegar antes de o dia virar noite, e foi isso que ele havia feito, havia um incinerador. O mesmo policial colocava tijolos e mais tijolos de maconha dentro da abertura, e lá dentro a maconha queimava como se fosse a ultima coisa que ela fosse fazer na vida. Ao todo, cerca de cinqüenta quilos foram queimados, o que à essa altura não vai fazer nenhuma diferença para você.

Não muito longe dali, mas com certeza muito mais alto, um pelicano voava tranquilamente, planando pelo ar, deixando que o vento o levasse. Mas eis que a bicuda ave foi arrebatada por uma fumaça que saia de uma casinha, lá em baixo. Os efeitos disso foram terríveis, tão terríveis que não cabe a eu contar. Pelo menos não nesse horário. A única coisa que pode-se dizer é que o pelicano nunca mais foi visto, voando.

Não muito longe dali, algumas semanas depois, uma descoberta foi feita. Quem descobriu o que, ninguém sabe. Mas uma nova comunidade hippie foi formada por pelicanos, araras e periquitos. Eles ainda não descobriram isso. Também, no estado em que estão, eles não querem nem saber se o pato é macho, querem mesmo é comer o ovo!


Ricardo Schneider, de volta à ativa, por enquanto, 2 de julho de 2007.

PS.: a frase “eles não querem nem saber se o pato é macho, querem mesmo é comer o ovo” não é minha.