segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Descreva seu ultimo sonho

Pra começar, peço desculpas por tamanha ausencia.
Os motivos nao interessam, porém me desculpem.

Como o título manda descreverei meu sonho - nao sei se foi o último, mas foi o que mais me marocu nessa semana.

"(vou começar com aspas para voces saberem onde o sonho começa e termina)
Eu estava andando, em algum lugar que desconheço, tentando achar o caminho de volta pra casa. Mas eu - enquanto estive sonhando - não me via como uma 3º pessoa, mas via apenas o que meus olhos veem, como se eu estivesse la mesmo. Andando, andando, andando... Passando por lugares que nunca vi, por pessoas que nunca imaginei que existissem... Tudo normal.
Sons, passos, risadas, música..... Continuei andando...lembro que parecia que eu andava a horas, mas estava tudo bem.
Me recordo que depois de tanto tempo pra lá e pra cá, passei por um lugar identico a minha sala da 2º série primária.
Entrei, mas não era minha sala da 2º série. Era estranho... era como se fosse um salão de festas de prédio, mas MUITO grande.
Comecei a ver flores, muitas delas, e não havia ninguém! Continuei andando, e as flores aumentavam... havia um caixão ali. Um velório.
Mas nada que me desse medo, ou fosse sinistro... Pela primeira vez, não era ruim.
Continuei meu caminho... olhei para o caixão e passei - não vi quem estava la.
De repente, quando sai desse recinto, apareceu uma menina.
Jovem, tinha no máximo 20 anos. Magriiiiinha. Pele branca, cabelos castanhos (lisos) embaixo do obro, b em cortadinho, com franja. Usava uma blusa vermelha de manga cumprida, uma calça jeans bem escura (mas não preta) e batom vermelho - era bem bonitinha.
Essa menina colocou a mao na minha frente. Estendida, como que se esperando um aperto. Esquivei, mas ela insistiu. Veio atrás e lá estava a maozona diante dos meus olhos.
Não a apertei. Mas dessa vez perguntei:
- O que é isso??
- Calma - toda simpatica, feliz - é que agora eu posso apertar a mão dos outros.
- Como assim?
- É que assim...eu me matei, eu morri, e aí eu não podia tocar em ninguém, mas agora eu posso. Eles deixaram. Me da um abraço.
Eu, sem o menor medo do mundo, abracei a menina. Dei um abraço muito forte nela.
Acordei."

(normalmente acordaria tremendo de medo, mas não. Estava me sentindo ótima. Não foi tenso, não foi sinistro....era natural)

Quando acordei, ja pela manha, jurava que tinha conhecido alguém. Alguém que me pediu um abraço e eu dei.
Foi um sonho real.... mas nao quis perguntar o nome da menina, nem o porque ela tinha feito aquilo. So sei que acordei leve, e feliz.

Muitas pessoas nao acreditam, mas muitos sonhos trazem informações que nem sempre são recalque - me desculpe Freud, não estou, nem de longe, negando seus estudos, ou dizendo que nao são válidos, - mas por várias vezes eu posso garantir, que sonhos as vezes são muito mais que nosso subconsciente. Não precisa acreditar, mas meu sexto sentido chegou quando eu tinha 2 anos. E ainda não foi embora

Por Tassiana Resende, escuto, vejo e sonhos.....

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Tambor d'alma

Um dia você acorda e percebe que não virou uma barata. E talvez seja esse o problema, visto o estado deplorável em que se encontra. Olha para as paredes como se elas pudessem resolver o problema fazendo o que melhor fazem, trancando-nos em um quarto mal iluminado pela luz do dia. Toim, toim, toim! A cabeça não para de martelar a lembrança de ontem à noite. Lembrança ou o que restou dela. Memória alcoólica é assim mesmo, sempre falha. Confiável como uma...como uma...sei lá. Difícil confiar em alguém hoje em dia. Eu queria mesmo é ter asas. Poder sair voando por aí. Flanar é bom, mas o chão é duro. O ar não. O ar é bom. Eu gosto dele. Eu gosto de outras coisas também. Mulher. Gosto de mulher. Gosto bastante, inclusive. Bebida também gosto. E, modéstia parte, mando bem. O problema da bebida é que ela sai do corpo, e vai embora levando a alucinação ralo abaixo. Deixa só a amnésia, e essa dor insuportável na cabeça. Toim, toim, toim! Tem um esgoto aqui por perto. Arroio, esgoto, sei lá, tudo a mesma bosta, literalmente. Fede, e não é pouco. Essa janela aberta não colabora muito com minhas narinas. Ainda sinto vontade de vomitar. Talvez seja o cheiro. Ontem eu sentia o mesmo entre uma dose de uísque, caipirinha, cerveja e sei lá mais o qu’eu bebi. Toim, toim, toim! Tudo está tão quieto. Só essa batida infernal dentro da minha cabeça. Toim, toim, toim!
Que ótimo, agora o sol resolveu invadir meu travesseiro. Toim, toim, toim! Viro pro lado. Maldita claridade. E esse calor. Deve ser tarde. E deve ser domingo. Se for domingo eu vou...como é mesmo o nome dela? Eu vou ver aquela morena. Dela eu lembro. Difícil esquecer uma morena de olhos claros. Ainda mais quando ela está dançando em cima da mesa do bar. Se hoje for domingo vou fazer uma visitinha. O foda é que meu calendário não acompanha esse calendário gregoriano. Meu calendário não tem grade fixa. Um dia pode ser terça, o outro sábado e então segunda. Tudo depende. Depende do que? Depende de mim. É, hoje é domingo. Vou visitá-la. Toim, toim, toim!
A cabeça já não dói tanto. Lembrar dela me fez sentir melhor. Só sinto calor. E agora uma vontade desgraçada de cagar. É esse cheiro. Toim, toim, toim! Que merda é essa? Já nem sinto dor e fica esse barulho no meu cérebro. A não ser que seja...droga! É o despertador. Que péssimo modo pra acordar. O problema dos despertadores é que se eles não nos acordam, eles nos matam aos poucos. Acordar num domingo com o despertador não vale a pena e dá muito trabalho. Mas é domingo só pra mim, pelo jeito. E pelo jeito, a não ser que o mundo resolva viver a vida na maior curtição, eu vou ter que trabalhar. E o pior: tô atrasado. Droga. Queria ter asas. Queria ter asas pra não precisar enfrentar a rua logo de manhã. E chegar mais rápido onde quer que eu fosse. Um dia você acorda e percebe que não virou uma barata. E percebe que é esse o problema.


Ricardo Schneider, aprendendo com os erros e às vezes acertando em cheio, voltando aos poucos, 25 de janeiro de 2008

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Donde foram parar las palavras???

Aonde foram parar as palavras?
E as letras?
quer dizer que vai ser assim?
Eu sugiro que voltem a ser escritos textos.
Eu sugiro a mim mesmo que eu volte a fazer isso.
E eu digo a minha sugestao que espere um pouco, eu hei de voltar a hacier textos.

Mas eu ainda me pergunto, aonde foram parar as palavras...?

Mind the Gap e siga em frente.

Abrassos, em menos de duas semanas eu to de volta ao Brasil, o pais do Faturo.

Ate uma proxima, e que a maldita e esquisita forssa esteja com voces.

Ass: William Biagioli
Idade: 20 anos
Profission: N/A
Data: 22/do mes Janeiro/ De dois mil e oito.