sábado, 13 de outubro de 2007

As vezes o importante é o principal. Mas as vezes o principal nem é tão importante assim

“Não mãe, você não entendeu. Eu vou sair, vou na casa do William. De lá vamo jogar futebol no clube. Depois eu volto pra casa do William, a gente vai fazer um churrasco lá. Vamo assar umas lingüiçinhas e tomar cerveja. É lá onde eu vou me arrumar. De lá a gente vai passar no Portuga tomar uma mineirinha enquanto espera o André pegar o carro dele. Depois a gente vai jogar sinuca em algum lugar que tenha mesa, e a galera vai encontrar a gente lá. Quando todo mundo estiver reunido, a gente vai pra outro bar, comemorar o aniversário de uma amiga do André. Vamo ficar lá um bom tempo, e depois vamo entrar em alguma festa. Pode ser que a gente passe N’Osni depois pra comer, ou então a gente volta pra casa do William assar alguma carne, se sobrar. Depois eu volto pra casa. Não, não, a gente não vai jogar futebol na casa do William. A gente vai jogar no clube. Isso, vou passar lá pra ir no clube. Não, a mineirinha não vai fazer aniversário, quem vai fazer aniversario é a amiga do André. Eu não sei quem é mãe. Não, ela não ganhou um carro. O André é que vai pegar o carro dele pra sair. Não, mãe, não tem sinuca na casa do André, por isso a gente vai jogar em algum lugar que tenha. É que vai estar cedo ainda pra ir ao bar onde a menina vai comemorar aniversário. Não, o Osni não vai assar churrasco pra gente. O Osni é a lanchonete, pode ser que a gente vá lá depois da festa. A festa a gente não sabe onde vai ser ainda. Acho que no Empório. Entendeu agora? Por isso eu só volto amanha. Mas isso é o que a gente pensa fazer, pode ser que a gente mude os planos. Mas qualquer coisa eu aviso, tá? Beijo mãe, até amanhã.”

Ricardo Schneider, 13 de outubro de 2007

Um comentário:

Anônimo disse...

Isso não passa de uma mentira deslavada, ok tia?