segunda-feira, 23 de junho de 2008

Das dores, oratório.

Atenção sinestésicos do palavreado. Desencadeadores do caos literárico. Pseudo-pensadores de um mundo melhor. Avant-Gardes da sabedoria alheia. Detetizadores do Conhecimento. Ou seja, quem quer que queira encaixar-se em alguns do simpáticos neo-adjetivos criados instantaneamente, sem nenhum aviso, ou pensamento prévio. Há quem diga que essa é a melhor maneira de se fazer as coisas. Eu teimo, que em alguns casos, não é.
Ainda há tempo, eu não sei o que é, muito menos o que nem é mais, ultimamente. Da mesma forma que o que ainda me irrita, é a tentativa de definir o que é, e o que não é. Digamos que é assim: Uma patrulha moral, um exército de pasteurização, uma multidão de desgostosos sujeitos tentando estatizar e "abaular" as arestas do pensamento livre. Querem pasteurizar meu pensamento! Querem pasteurizar o teu também caro amigo. Jura??? O Meu??? É meu caro, o teu! Pois foi como quem já disse aqui, "tenque". É isso aí, tenque, por que tenque. E assim como tenque ter quem faz tudo assim, pasteurizadão, tenque ter que não.
Pelo sim e pelo não, há algo de novo para acontecer. Ainda é sussurrado nos cantos escuros dos bares. Ainda é um grito afoito e preso na garganta de alguém que toca saxofone com a boca pelas ruas de uma gélida cidade. É o pensamento do tipo "bumba-meu-boi" de alguém que senta atrás de uma poderosa máquina e tenta redigir algo que no mínimo possa mudar o mundo. É o grito de angústia de quem tomado pela preguiça redundante de um domingo anseia com coisas melhores.
É no fundo no fundo, o gozo de um sujeito solitário que esporra tristeza.


William Biagioli, aos 20. Sem tirar o pé, nem a cabeça.

2 comentários:

FreakingChina disse...

William, você não perdeu o tino seu danadinho!!! hahaha...muito bom o texto, 'tenque' escrever mais, rapaz! Abraço.

Anônimo disse...

que masturbação mental esse texto